Sinais, vemo-los por todo o lado.
Na estrada, no supermercado, os correios, enfim, um fartote de sinalização.
Há uma espécie de pessoas, cada vez mais numerosa, que parecem ser atraídas por eles, como um chamamento irresistível, como se de um luz brilhante se tratasse. Tão fascinados que ficam que se esquecem do motivo daquela sinalização.
Se já fui mais benevolente em relação a estas traças, agora sinto-me uma verdadeira exterminadora implacável, munida de dum-dum e argumentos.
Eles voam até sítios proibidos e acomodam-se, esperam até poderem alcançar a luz.
Se em alguns sítios as placas estão meio escondidas, noutros é por demais evidente.
Quem já foi ao Ikea, deve ter uma vaga ideia da caixa exclusiva das grávidas, com placas de informação e grandes placards que assinalam.
Aliás, mais visível, só com luzes de Neon intermitentes.
No entanto, lá estão as traças, sras saudáveis em idade não reprodutora, ou senhores que não apresentam nem gravidez, nem qualquer sinal de serem cidadãos portadores de deficiência.
Com a maior cara de pau, aguardam atendimento prioritário.
Nos centros comercias, especialmente em hipermercados, de todas as cadeias, as traças são maiores, mais chatas e com uma tendência para zumbir.
Acham-se donas de uma prioridade que idealizam!
Já por várias vezes ouvi zunzuns sobre estar na caixa prioritária, acompanhada da minha mãe.
Acham-se as traças, que tiverem a ousadia, de ir para uma caixa que não é sua, de opiniar sobre as compras que a minha mãe hipoteticamente fez, abusando do direito.
Obviamente que temos que sacar do dum-dum e borrifá-las
. Remetam-se à sua insignificância e mudem de caixa.
Ou definhem debaixo do spray.
O último tipo de bicho parasita é um bicho bem maior, e mais cego.
Uma espécie de mega traça, munida de carros de alta cilindrada.
Tarefa: Estacionar em lugares de grávidas, famílias e pessoas portadoras de deficiência.
Sem remorso ou preocupação, deixam o carro bem à larga...
Nestes casos gostaria mais de aplicar um menir sobre o carro, mas faltam-me a poção mágica e a licitude da acção.
A única coisa que faço é tirar a matrícula e informar os seguranças.
Eu odeio estes traças da sociedade.
O que mais se pode fazer?
O dum-dum não resolve tudo...
Epá, fantástico! Tiraste-me as palavras da boca e as ideias do pensamento! :)
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