quinta-feira, 24 de maio de 2012

Apenas Mel

Gosto muito de animais mas adoro cães.

Foi lógico, quando sai de casa, chatear o gaijo para arranjarmos um bichinho.
Ele não queria ter mais desgostos, eu simplesmente não me quis conformar.

Quis o destino dar-me uma mão.
Certo dia, faz agora 3 anos, vi um cachorrito de ar louco a saltarica pela rua, pêlo castanho e salpicado de manchas brancas, nariz arrebitado, também castanho, e uns olhos doces e despreocupados.
Saúdo-me com alegria, mas tinha coleira, achei que tinha dono.

No dia seguinte voltei a encontrar o cachorrito, olhar triste, sentada num passeio, já longe da minha rua.
O meu coração partiu-se em mil pedaços.
Parei o carro e chamei por ele.
Veio de imediato ao meu encontro.
Enrolou-se no banco da frente e adormeceu.

Era apenas um bebé assustado, e afinal uma cadelita!

Entrou  sem nome na minha vida mas   ficou Mel.
Mel a cachorra que me roubou  o coração.

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