Toda a nossa infância e adolescência os filmes acabam bem... "Felizes para Sempre" Casados e esvoaçantes.
A verdade é que é raro o filme de animação que passa para lá do casamento.
E os poucos que têm a ousadia de o mostrar revelam o caos, bebés por todo o lado e pais despenteados.
Nada de pessoas coradas e felizes de mãos dadas a correr pelos prados e apanhar flores.
Coincidência ou esbarrar com a realidade?
Parece que os príncipes, apesar de não serem fáceis de encontrar, se transformam com muita facilidade em Sapos.
Sapos vestidos de príncipes, vendedores de sonhos e bebida da felicidade eterna.
E entre o dia do casamento e o final dos pós mágicos os sapos vão aparecendo.
Gestos, decisões ou atitudes.
Cada dia são menos discretos e nos deitam a língua de fora!
Dá vontade de agarrar o sapo, colocar dentro do copo juntar os pós mágicos e reaver o príncipe.
Reaver a segurança de que tudo vai sempre correr bem e que conhecemos a outra pessoa como a palma da nossa mão.
Claro que não conhecemos! Por muitos anos que se esteja com alguém é difícil afirmar que se conhece 100% a pessoa.
Basta pensar nisto, o cérebro é desconhecido e utilizado em porções muito inferiores a 50%.
Penso que os sapos, os obstáculos e coisas que nos surpreendem pela negativa brotam dessa parte cerebral, da parte misteriosa.
É preciso perceber também outra coisa, em cada salto e chapinhandela o reflexo mostra um cenário quase inesperado:
Há outro sapo a olhar para o lago...
Ora aí está! Mas também com os sapos... vamos vivendo e aprendendo...
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