Quem olha, não vê.
E o perigo mora na casa, jardim ou rua.
Elas por aí andam, coloridas e cheirosas dando o ar da sua graça, emolduraram os recantos, perfumam o ar.
Mais uma vez que olha não vez que a beleza esconde muitas vezes toxicidade e perigosidade junto dos pequenos "roedores", junto das nossas crianças e animais de estimação!
A pergunta simples pode causar perplexidade mas é apenas esta:
Conhecem as plantas que têm em casa?
Provavelmente a resposta vai ser negativa. É raro pensar-se nisto.
Ninguém compra plantas que comem moscas ou que atiram picos venenosos ou com tentáculos sugadores, certo? As outras supostamente são "boas".
Deixo o meu alerta para perceber o que temos em casa e ter sempre à mão, gravado nos favoritos do telemóvel,o número do CIAV( linha apoio aos venenos).
Prevenir nunca é demais.
O meu filho tem uma tendência assustadora para a maçã envenenada.
Ontem isso custou-me uma visita às urgências.

terça-feira, 21 de agosto de 2012
domingo, 5 de agosto de 2012
Bigodaça e espiga de milho na Boca?
Quando idealizo um agricultor visualizo alguém de camisa aos quadros, calças sujas do trabalho, roliço e de olhar perdido. Claro que tem que ter uma boina, bigodaça farfalhuda
Se quiserem imaginar a cereja no topo do bolo, o sr tem que se chamar António e ter uma espiga de trigo no canto do boca.
Bate certo?
Imagem o meu espanto quando, no âmbito de uma actividade do campo de férias, me deparo com um Sr. de quarenta e tal anos e a sua esposa super simpática e nova!
Não tinha bigode farfalhudo, aliás nenhum dos dois, roupa desportiva e um sorriso afável e aberto.
Mais tarde apercebi-me que antes da agricultura eram pessoas nascidas e criadas na cidade, alguém com que me poderei ter cruzado no caos matinal do corre corre lisboeta.
Pessoas que se fartaram do stress, deram cordas aos sonhos e se mudaram para Sesimbra.
Loucura! Dirão alguns.
Trocar o conforto de um lar com contas pagas e estabilidade financeira por nabos, couves e terras nas mãos? Nem pensar!- dirão outros.
Mas esta família deixou tudo isso para trás, e seguiu o sonho:
"Estava na altura de me dedicar a uma coisa que realmente gosto e deixar o stress"- disse-me a Sónia, esposa e agricultora também.
"Cabelos branco de borla, não quero",acrescentou.
E realmente depois de um dia inteiro na quinta a ver todo o trabalho daquela família brotar em cada fruta, legume e terra semeada é extraordinário e não deixa ninguém indiferente.
Imagem a seguinte imagem....
Um terreno com vista mar, patos, uma ovelha e galinhas a passear num cercado e duas crianças de 2 e 8 anos a saltaricar entre as vinhas e árvores, depenicando um tomate e uma pêra acabados de colher.
A melhor parte é que se trata tudo de agricultura biológica. Sem químicos, sem porcarias, da terra para o prato.
Esta família integra um núcleo de 3 produtores locais que integram o projecto PROVE.
Basicamente é um projecto que visa promover a sustentabilidade da produção locais,aproximando produtores e consumidores através de um cabaz semanal com preços muito atractivos.
Vale a pena espreitar e saber mais deste projecto premiado a nível Europeu.
http://www.prove.com.pt/home
E deixou-me a pensar...
Quando é que vamos começar a fazer aquilo que gostamos realmente ao invés de fazermos aquilo que
supostamente nos dará uma vida melhor e mais estabilidade?
Se quiserem imaginar a cereja no topo do bolo, o sr tem que se chamar António e ter uma espiga de trigo no canto do boca.
Bate certo?
Imagem o meu espanto quando, no âmbito de uma actividade do campo de férias, me deparo com um Sr. de quarenta e tal anos e a sua esposa super simpática e nova!
Não tinha bigode farfalhudo, aliás nenhum dos dois, roupa desportiva e um sorriso afável e aberto.
Mais tarde apercebi-me que antes da agricultura eram pessoas nascidas e criadas na cidade, alguém com que me poderei ter cruzado no caos matinal do corre corre lisboeta.
Pessoas que se fartaram do stress, deram cordas aos sonhos e se mudaram para Sesimbra.
Loucura! Dirão alguns.
Trocar o conforto de um lar com contas pagas e estabilidade financeira por nabos, couves e terras nas mãos? Nem pensar!- dirão outros.
Mas esta família deixou tudo isso para trás, e seguiu o sonho:
"Estava na altura de me dedicar a uma coisa que realmente gosto e deixar o stress"- disse-me a Sónia, esposa e agricultora também.
"Cabelos branco de borla, não quero",acrescentou.
E realmente depois de um dia inteiro na quinta a ver todo o trabalho daquela família brotar em cada fruta, legume e terra semeada é extraordinário e não deixa ninguém indiferente.
Imagem a seguinte imagem....
Um terreno com vista mar, patos, uma ovelha e galinhas a passear num cercado e duas crianças de 2 e 8 anos a saltaricar entre as vinhas e árvores, depenicando um tomate e uma pêra acabados de colher.
A melhor parte é que se trata tudo de agricultura biológica. Sem químicos, sem porcarias, da terra para o prato.
Esta família integra um núcleo de 3 produtores locais que integram o projecto PROVE.
Basicamente é um projecto que visa promover a sustentabilidade da produção locais,aproximando produtores e consumidores através de um cabaz semanal com preços muito atractivos.
Vale a pena espreitar e saber mais deste projecto premiado a nível Europeu.
http://www.prove.com.pt/home
E deixou-me a pensar...
Quando é que vamos começar a fazer aquilo que gostamos realmente ao invés de fazermos aquilo que
supostamente nos dará uma vida melhor e mais estabilidade?
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